Quem é que pode explicar essa onda de bebê reborn no Brasil? Claro, com a palavra os psiquiatras, psicólogos e outros profissionais que cuidam da saúde da cabeça. Carência afetiva, desilusão amorosa, depressão ou outros distúrbios mentais? Não tenho a menor ideia. Nem a maior. Antes de prosseguir com esta narrativa, lembro que reborn é uma palavra inglesa que, traduzida, quer dizer renascido.
Dito isto, a coisa está feia e estranha. Soube do caso de um casal que compareceu a um cartório para registrar, como filho, um boneco, que de um modo geral é fabricado com silicone, pano e outros materiais. Desconheço se o cartório atendeu ao insólito pedido. Também há relatos da presença maciça de bebês reborn em muitas casas, que, ao que parece, viraram creches desse tipo de "criatura". Vixe!
Repito: a coisa está feia e estranha. Parece que o Brasil endoidou de vez. Tem até Bananinha, fruta que a Embrapa não pesquisou. E mais: um casal levou um boneco de bebê à Igreja para ser batizado. Vejam só! Educadamente, o padre, um piedoso sacerdote, ouviu os "pais" com atenção.
Eles apresentaram as justificativas. O pároco ou a mão na cabeça, enrolou um fio da barba rala, deu uma pigarreada e não se conteve. "Procurem um psiquiatra imediatamente", recomendou o religioso ao casal. Só não falou "puxa o carro" por ser um homem educado.
Na falta do que fazer, vereadores do Rio de Janeiro aprovaram um projeto instituindo o dia da cegonha reborn na cidade maravilhosa. Um nobre edil explicou esse negócio da cegonha reborn. É uma homenagem às tecelãs que produzem bebês reborn. Não é de lascar? Chamem o doutor Freud. Em tempo: o prefeito Eduardo Paes vetou o projeto.
DROPS
Está tudo errado, certo?
Parafraseando José Simão: Make America Stupid Again.
No mundo moderno muita coisa já foi pro vinagre e outros condimentos.
Quem não chora não ama.