Luisa 1h576o

3h5y31

OPINIÃO - Raul Borges Guimarães 6f4ay

Data 01/06/2025
Horário 05:00

Diz o texto gerado pela inteligência artificial que Luisa (e sua variante Luiza) é um nome comumente interpretado como "guerreira gloriosa", "combatente famosa" ou "célebre nas batalhas". Esta interpretação vem da origem do nome, que é germânica e combina as palavras "hloda" (famoso) e "wig" (guerra). Assim, o nome Luísa, e Luiza, transmite uma ideia de força, coragem e vitória, que pode ser associada a um espírito de luta e determinação.  
Curiosamente, duas mulheres chamadas Luisa foram marcantes na minha vida. A primeira delas é uma prima que foi criada pela minha tinha lá de Uberlândia, resultado de uma linda história de luta e superação. Mas eu quero tratar aqui da outra. É a Luisa que mantenho uma amizade há 32 anos. Estive com ela nos últimos dias lá em Cuba, onde é professora emérita da Universidade de Havana. Minha amiga cubana é referência mundial nos estudos de geografia da saúde, célebre nas batalhas por uma geografia preocupada com a vida das pessoas. Uma geografia vivida com as pessoas. Quantas histórias para contar!
Apesar de cansada e marcada pelas dificuldades cotidianas, encontrei o seu entusiasmo e energia naqueles olhos azuis de brilho ativo, numa espécie de hospitalidade silenciosa. Nunca vou esquecer daquela caminhada nos arredores da sua casa, num dos dias mais quentes, em que o corpo procurava, antes de tudo, uma sombra amiga. Ou talvez tenha sido um pouco antes, num daqueles momentos que estávamos debaixo do seu flamboyant gigante, numa conversa silenciosa, como se dissesse: “Sente aqui um pouco. Esquece o tempo. Escute o vento comigo.”
Aquela relação da Luisa com as árvores - pândanos, ficus, yuccas, me deu muita saudade do meu fundo de quintal. O quintal da casa onde nasci, habitado pelo cajueiro que meu pai tinha plantado. Meu primeiro “não eu geográfico” como diria o Paulo Freire da “Sombra desta mangueira”, uma vez que os meus primeiros “não eus” foram meus pais, meus irmãos, minha avó. Mas também o quintal sob o comando da Dona Vela, com suas coleções de palmeiras - como as “rabo de raposa” e jerivás, compartilhadas com as escandalosas maritacas e diversos outros cantalorantes arinhos. 
E o vento? - ah, o vento sempre brinca nos galhos, às vezes com delicadeza, às vezes com urgência, como se quisesse testar o quanto eles aguentam. E a Luisa aguenta. Resiste. Enverga, mas não se quebra. Quem dera pudéssemos toda gente aprender com as árvores essa arte de dançar sem perder a firmeza. 

Publicidade

Veja também 175sf

Esportes 4775p

Notícias Alta Roda

Guias 102m1k

Todos Comer e Beber
ANUNCIE AQUI

Segurança 1y4v1a

Site Seguro

Redes Sociais nys

Associado: 4x2v65